segunda-feira, julho 24, 2006

Saudades ...




Saudades! Sim... Talvez... e porque não?...
Se o nosso sonho foi tão alto e forte
Que bem pensara vê-lo até à morte
Deslumbrar-me de luz o coração!

Esquecer! Para quê?... Ah! como é vão!
Que tudo isso, Amor, nos não importe.
Se ele deixou beleza que conforte
Deve-nos ser sagrado como o pão!

Quantas vezes, Amor, já te esqueci,
Para mais doidamente me lembrar,
Mais doidamente me lembrar de ti!

E quem dera que fosse sempre assim:
Quanto menos quisesse recordar
Mais a saudade andasse presa a mim!

3 comentários:

Wisper disse...

saudade... é impressionante como este sentimento é capaz de se apoderar de nós ocupando os espacinhos todos que possuimos...

beijinho grande e fica bem

Anónimo disse...

Como este poema é lindissimo.....
A saudade é bonita quando recordamos coisas boas, mas temos que ser fortes para que ela não nos obrigue a cair no abismo. Vai em frente. Muitos beijinhos duma amiga muito especial.

Morais

tulipa_negra disse...

adoro florebela espanca e especialmente este poema. muito bem escolhido...
bjs