Vitorino Nemésio descreve na sua obra “Mau tempo no canal”, a vida, os costumes, a práticas das gentes açorianas. Mas faz também o que ainda nenhum outro ser humano conseguiu até hoje, um retrato detalhado de uma das mais belas paisagens do globo terrestre. A ilha do pico e, de certa forma, o arquipélago açoriano, ficam imortalizados numa das mais notáveis obras da literatura portuguesa. Ávila da Madalena, em plena ilha do Pico é um desses lugares mágicos que Nemésio retrata por palavras no seu livro.
Em pleno Oceano Atlântico, onde as águas formam uma infinita planície azul, ergue-se um ponto vulcânico. Como que vindo do nada, aquele monte de pedras negras ganha altura em relação às águas e dá origem a uma série de lugares mágicos. Madalena é uma vila de 16 mil habitantes, situada no sopé do Pico. Esta montanha com 2 mil 351 metros de altura serve de abrigo a vários tesouros naturais. Desde os golfinhos que se fazem passear pela costa da ilha, até às vinhas protegidas por pequenos muros e que são Património da Humanidade existem várias atracções nesta terra ainda algo selvagem.
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