E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços, que rio e danço e invento exclamações alegres, porque a ausência, essa ausência assimilada, ninguém a rouba mais de mim.
Carlos Drummond Andrade
4 comentários:
Só se sente a ausência quando um dia já se amou... é o reverso da medalha... mas por maior que seja o período de ausência que se sente este é sempre um preço diminuto quando se vive um momento de verdadeiro amor...
beijinhos
Infelizmente, partilho desta ausência dura e tristemente assimilada... ou para lá tento caminhar. Desculpa... mas por te entender tomei a liberdade de partilhar o sentir desta ausência contigo...
E sei como te dói, porque me dói a mim também... de uma forma que me faz desejar estar eu no lugar do ausente.
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