Foram classificadas as vinhas da ilha açoriana como Património da Humanidade por unanimidade na agência das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), numa reunião na cidade japonesa de Suzhou.
Nas povoações costeiras de Santa Luzia, o abandono da cultura da vinha nas últimas gerações faz-se sentir com mais evidência, mas no Lajido ainda se encontra bem preservado um conjunto arquitectónico de solares, adegas, armazéns, o porto onde se carregava o vinho e vários poços de maré com centenas de anos. O incauto visitante quase parece ser transportado a uma outra época, marcada pela vitivinicultura. Aqui nasceu um dos mais afamados vinhos do mundo, o Verdelho, servido à mesa do czar da Rússia.
A paisagem que tanto entusiasmou o comité da UNESCO, ao ponto de merecer a sua unanimidade, nasceu de uma luta constante entre a população local, a dureza da terra e o clima agreste, desde o povoamento do arquipélago no século XV. Terra não propriamente, porque a última erupção vulcânica que afectou esta vertente da ilha tem apenas uns 300 anos. As vinhas cresceram nos interstícios da rocha basáltica, protegidas dos ventos e do ar marítimo pelos muros de pedra, os “currais”. Conta-se que, estendidos numa linha, estes muros dariam duas vezes a volta à Terra.
5 comentários:
espectacular, fiquei cheia de vontade ir lá. tenho que poupar para ir conhecer as outras ilhas.
bom fim semana
Então estão de parabéns! Tenho de ir aí conhecer essas ilhas de uma vez por todas! Bjs de Luz
Não há duvida que é um encanto ver as vinhas no Pico. Parece um jardim, apetece ficar ali a contemplar o trabalho daqueles homem e mulheres! Os picarotos estão de parabéns.
Obrigado pelo vosso comentário, beijinhos.
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