quarta-feira, março 15, 2006

Coisas do “corisco” - Parte II

O homem era uma figurinha; apresentava-se de calcinha castanha que parecia ser poliéster made in China, requer confirmação, uma camisa toda à primaveril (parecia um jardim botânico) decerto, made in USA, uns óculos da Ray-Ban com aros cor de ouro e lentes esverdeadas que cobria aproximadamente 2/5 da cara. A certa altura pensei que seria um belo exemplar para a ModaLisboa 2006.
Naquele preciso momento o local onde me encontrava era privilegiado, pois via o dito cujo mas ele não me via. A dada altura reparo que o indivíduo olhou em todas as direcções e decerto pensou: “estou só, ninguém me vê nem ouve” e neste preciso momento solta três violentas solturas de gases (flatulências)(ver), muito ricos em metano e espaçados aproximadamente 1 a 2 segundos e com uma duração aproximada de 3 a 4 segundos tendo a última “soltura” durado aproximadamente 5 segundos. Com diabo!
O dito individuo, o modelo Moda Lisboa 2006, não estando ainda saciado com a descarga, pois ainda não estava completa toda a libertação, regalou-me com uma valente eructação. Bolas, só me faltava mais esta! Pensei cá com os meus botões: é um verdadeiro macho, está quase completo o estereotipo do verdadeiro português, faltando apenas a mija entre os dois carros ou em apenas num, tipo "à cão", ou fazer a limpeza da sala de jogos ou ainda coçar a micose do tomate (Lycopersicum lycopersicon) direito.
Depois desta triste cena típica dos “malucos do riso” dei à chave ao meu carro e pus-me a léguas.
Enfim, são coisas mesmo do corisco.

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